Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00003121, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355984

RESUMO

Resumo: A mortalidade perinatal engloba a mortalidade fetal e a neonatal precoce (0 a 6 dias). Este estudo descreveu os óbitos perinatais ocorridos no Brasil em 2018, segundo a classificação de Wigglesworth modificada. As fontes de dados foram os Sistemas de Informações sobre Mortalidade e sobre Nascidos Vivos. Foram calculadas as taxas de mortalidade fetal e perinatal por mil nascimentos totais (nascidos vivos mais natimortos) e a taxa de mortalidade neonatal precoce por mil nascidos vivos, e comparadas usando seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Os óbitos perinatais foram classificados nos grupos de causas anteparto, anomalias congênitas, prematuridade, asfixia e causas específicas. Foi calculado, para cada grupo de causas, o número de óbitos por faixa de peso, além das taxas de mortalidade e os respectivos IC95%, e feita a distribuição espacial das taxas de mortalidade por Unidade da Federação (UF). Foram registrados 35.857 óbitos infantis, sendo 18.866 (52,6%) neonatais precoces; os natimortos somaram 27.009. Os óbitos perinatais totalizaram 45.875, perfazendo uma taxa de mortalidade de 15,5‰ nascimentos. A maior taxa de mortalidade (7,6‰; 7,5‰-7,7‰) foi observada no grupo anteparto, seguido da prematuridade (3,6‰; 3,6‰-3,7‰). No grupo anteparto, 14 das 27 UFs (sendo oito na Região Nordeste e quatro na Região Norte) apresentaram as taxas de mortalidade perinatal acima da nacional. A taxa de mortalidade perinatal no Brasil mostrou-se elevada, e a maioria dos óbitos poderia ser prevenida com investimento em cuidados pré-natais e ao nascimento.


Abstract: Perinatal mortality includes fetal mortality and early neonatal mortality (0 to 6 days of life). The study described perinatal deaths in Brazil in 2018 according to the modified Wigglesworth classification. The data sources were the Brazilian Mortality Information System and the Brazilian Information System on Live Births. Fetal mortality and perinatal mortality rates were calculated per 1,000 total births (live births plus stillbirths) and the early neonatal mortality rate per 1,000 live births, compared using their respective 95% confidence intervals (95%CI). Perinatal deaths were classified in groups of antepartum causes, congenital anomalies, prematurity, asphyxia, and specific causes. For each group of causes, the study calculated the number of deaths by weight group, in addition to mortality rates and respective 95%CI, besides the spatial distribution of mortality rates by state of Brazil. A total of 35,857 infant deaths were recorded, of which 18,866 (52.6%) were early neonatal deaths, while stillbirths totaled 27,009. Perinatal deaths totaled 45,875, for a mortality rate of 15.5‰ births. The highest mortality rate (7.6‰; 7.5‰-7.7‰) was observed in the antepartum group, followed by prematurity (3.6‰; 3.6‰-3.7‰). In the antepartum group, 14 of the 27 states (eight of which in the Northeast and four in the North) presented perinatal mortality rates above the national rate. Perinatal mortality in Brazil was high, and most deaths could have been prevented with investment in prenatal and childbirth care.


Resumen: La mortalidad perinatal engloba la mortalidad fetal y neonatal precoz (0 a 6 días). Este estudio describió los óbitos perinatales ocurridos en Brasil en 2018, según la clasificación de Wigglesworth modificada. Las fuentes de datos fueron los Sistemas de Información sobre Mortalidad y sobre Nacidos Vivos. Se calcularon las tasas de mortalidad fetal y perinatal por 1.000 nacimientos totales (nacidos vivos más mortinatos) y la tasa de mortalidad neonatal precoz por 1.000 nacidos vivos, y se compararon usando sus respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). Los óbitos perinatales se clasificaron en los grupos de causas: anteparto, anomalías congénitas, prematuridad, asfixia y causas específicas. Se calculó, para cada grupo de causas, el número de óbitos por franja de peso, además de las tasas de mortalidad y los respectivos IC95%, y se realizó la distribución espacial de las tasas de mortalidad por Unidad de la Federación (UF). Se registraron 35.857 óbitos infantiles, siendo 18.866 (52,6%) neonatales precoces; los mortinatos sumaron 27.009. Los óbitos perinatales totalizaron 45.875, ascendiendo a una tasa de mortalidad de un 15,5‰ nacimientos. La mayor tasa de mortalidad (7,6‰; 7,5‰-7,7‰) se observó en el grupo anteparto, seguido de la prematuridad (3,6‰; 3,6‰-3,7‰). En el grupo anteparto, 14 de las 27 UFs (estando ocho en la región Nordeste y cuatro en la región Norte) presentaron tasas de mortalidad perinatal por encima de la nacional. La tasa de mortalidad perinatal en Brasil se mostró elevada y la mayoría de los óbitos podría ser prevenido con inversión en cuidados prenatales y en el nacimiento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Morte Perinatal , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Mortalidade Infantil , Mortalidade Perinatal
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(9): 2909-2918, Set. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890447

RESUMO

Resumo A violência sexual contra crianças e adolescentes representa uma grave ameaça aos direitos e à saúde integral desse grupo etário. O objetivo do presente estudo foi descrever as características de mães com até 13 anos, analisar o perfil dos casos de estupro notificado nessa mesma faixa etária e as repercussões dessa violência durante a gravidez e parto. Trata-se de estudo comparativo das características da gestação e parto de meninas de até 13 anos que tiveram filhos, sem e com notificação de estupro no Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (VIVA/SINAN). O percentual de meninas até 13 anos que tiveram filhos foi maior em negras (67,5%). A violência de repetição ocorreu em 58,2%. As vítimas de estupro notificadas tiveram maiores percentuais de cesárea, início tardio e menor número de consultas de pré-natal; e seus bebês tiveram peso ao nascer e Apagar do 1º minuto piores que das mães, sem notificação de estupro. O estupro de criança e adolescente é um fator de risco importante que repercute na gestação, em complicações no parto e no nascimento.


Abstract Sexual violence against children and adolescents is a serious threat to the rights and full health of this age group. This study aims to describe the characteristics of mothers aged up to 13, and analyze the profile of cases of notified rape in this age range and repercussions of this violence during pregnancy and childbirth. It is a comparative study of the characteristics of gestation and childbirth of girls aged up to 13 who have had children, without or with notification of rape, in the Violence & Accidents Vigilance (VIVA) System of the Brazilian Case Registry Database (Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN). A significant percentage (67.5%) of the girls aged up to 13 with children were of the black race/color category. There was repeated violence in 58.2% of cases. The notified rape victims have a higher percentage of birth by cesarean section, late onset and a lower number of prenatal consultations; and their babies had lower birthweight and lower 1-minute Apgar scores than mothers without rape notification. Rape of children and adolescents is an important risk factor that has repercussions during pregnancy, and complications in delivery and childbirth.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Adolescente , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Estupro/estatística & dados numéricos , Abuso Sexual na Infância/estatística & dados numéricos , Resultado da Gravidez , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Violência/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Cesárea/estatística & dados numéricos , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos
3.
Rev. bras. epidemiol ; 20(supl.1): 46-60, Mai. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843760

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as taxas de mortalidade e as principais causas de morte na infância no Brasil e estados, entre 1990 e 2015, utilizando estimativas do estudo Carga Global de Doença (Global Burden of Disease - GBD) 2015. Métodos: As fontes de dados foram óbitos e nascimentos estimados com base nos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), censos e pesquisas. Foram calculadas proporções e taxas por mil nascidos vivos (NV) para o total de óbitos e as principais causas de morte na infância. Resultados: O número estimado de óbitos para menores de 5 anos, no Brasil, foi de 191.505, em 1990, e 51.226, em 2015, sendo cerca de 90% mortes infantis. A taxa de mortalidade na infância no Brasil sofreu redução de 67,6%, entre 1990 e 2015, cumprindo a meta estabelecida nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). A redução total das taxas foi, em geral, acima de 60% nos estados, sendo maior na região Nordeste. A disparidade entre as regiões foi reduzida, sendo que a razão entre o estado com a maior e a menor taxa diminuiu de 4,9, em 1990, para 2,3, em 2015. A prematuridade, apesar de queda de 72% nas taxas, figurou como a principal causa de óbito em ambos os anos, seguida da doença diarreica, em 1990, e das anomalias congênitas, da asfixia no parto e da sepse neonatal, em 2015. Conclusão: A queda nas taxas de mortalidade na infância representa um importante ganho no período, com redução de disparidades geográficas. As causas relacionadas ao cuidado em saúde na gestação, no parto e no nascimento figuram como as principais em 2015, em conjunto com as anomalias congênitas. Políticas públicas intersetoriais e de saúde específicas devem ser aprimoradas.


ABSTRACT: Objective: To analyze under-5 mortality rates and leading causes in Brazil and states in 1990 and 2015, using the Global Burden of Disease Study (GBD) 2015 estimates. Methods: The main sources of data for all-causes under-5 mortality and live births estimates were the mortality information system, surveys, and censuses. Proportions and rates per 1,000 live births (LB) were calculated for total deaths and leading causes. Results: Estimates of under-5 deaths in Brazil were 191,505 in 1990, and 51,226 in 2015, 90% of which were infant deaths. The rates per 1,000 LB showed a reduction of 67.6% from 1990 to 2015, achieving the proposed target established by the Millennium Development Goals (MDGs). The reduction generally was more than 60% in states, with a faster reduction in the poorest Northeast region. The ratio of the highest and lowest rates in the states decreased from 4.9 in 1990 to 2.3 in 2015, indicating a reduction in socioeconomic regional disparities. Although prematurity showed a 72% reduction, it still remains as the leading cause of death (COD), followed by diarrheal diseases in 1990, and congenital anomalies, birth asphyxia and septicemia neonatal in 2015. Conclusion: Under-5 mortality has decreased over the past 25 years, with reduction of regional disparities. However, pregnancy and childbirth-related causes remain as major causes of death, together with congenital anomalies. Intersectoral and specific public health policies must be continued to improve living conditions and health care in order to achieve further reduction of under-5 mortality rates in Brazil.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Causas de Morte , Mortalidade da Criança/tendências , Carga Global da Doença/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Brasil
4.
Epidemiol. serv. saúde ; 25(4): 701-712, out.-dez. 2016. tab, graf, mapa
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-828776

RESUMO

OBJETIVO: descrever os coeficientes de prevalência e caracterizar os casos de microcefalia ao nascer no Brasil, no período 2000-2015. MÉTODOS: estudo descritivo com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Foram calculados coeficientes segundo regiões e características das mães e nascidos vivos (NV). RESULTADOS: a média anual de casos de microcefalia foi 164 no período 2000-2014, enquanto em 2015 foram registrados 1.608 casos (54,6 casos por 100 mil NV). Coeficientes mais elevados foram observados entre prematuros (81,7; IC95%72,3; 92,2), nascidos de mães pretas (70,9; IC95%58,5; 85,9) ou pardas (71,5; IC95%67,4; 75,8), com idades ≤19 (70,3; IC95%63,5; 77,8) ou ≥40 anos (62,1; IC95%46,6; 82,6), ≤3 anos de estudo (73,4; IC95%58,2; 92,4) e residentes na região Nordeste (138,7; IC95%130,9; 147,0). CONCLUSÃO: o elevado número de casos de microcefalia registrado em 2015 reforça a importância do Sinasc e do aprimoramento do sistema de vigilância das anomalias congênitas.


OBJECTIVE: to describe the prevalence coefficients and characterize cases of microcephaly at birth in Brazil from 2000-2015. METHODS: this is a descriptive study with data from the Information System on Live Births (Sinasc). The coefficients were calculated by region and characteristics of mothers and live births (LB). RESULTS: the annual average number of microcephaly cases was 164 for the period 2000-2014, whilst in 2015, 1,608 cases were registered (54.6 cases per 100 thousand LB). Higher coefficients were observed among preterm babies (81.7; 95%CI 72.3;92.2), born from black-skinned (70.9; 95%CI 58.5;85.9) or to brown-skinned (71.5; 95%CI67.4;75.8) women, to women aged ≤19 (70.3; 95%CI 63.5;77.8) or ≥40 (62.1; 95%CI 46.6;82.6), with ≤3 years of study (73.4; 95%CI 58.2;92.4) and residents in the Northeast region (138.7; 95%CI 130.9;147.0). CONCLUSION: the high number of microcephaly cases in 2015 reinforces the importance of Sinasc and the need to improve the surveillance of congenital anomalies.


OBJETIVO: describir coeficientes de prevalencia y caracterizar casos de microcefalia al nacer en Brasil, en el periodo 2000-2015. MÉTODOS: estudio descriptivo con datos del Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos (Sinasc). Los coeficientes fueron calculados según regiones, características maternas y del nacido vivo (NV). RESULTADOS: el promedio anual de casos de microcefalia fue 164 en el periodo 2000-2014, mientras en 2015 fue 1.608 (54,6 casos por 100.000 NV). Coeficientes más elevados fueron observados entre prematuros (81,7; IC95% 72,3-92,2), nacidos de madres negras (70,9; IC95% 58,5-85,9) o pardas (71,5; IC95% 67,4-75,8), con edades ≤19 (70,3; IC95% 63,5-77,8) o ≥40 años (62,1; IC95% 46,6-82,6), ≤3 años de estudio (73,4; IC95% 58,2-92,4), y residentes del Noreste (138,7; IC95% 130,9-147,0). CONCLUSIÓN: el elevado número de casos de microcefalia, en 2015, refuerza la importancia del Sinasc y necesidad de mejorías del sistema de vigilancia de anomalías congénitas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Anormalidades Congênitas/embriologia , Anormalidades Congênitas/epidemiologia , Infecção por Zika virus/complicações , Microcefalia/embriologia , Microcefalia/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Epidemiologia Descritiva , Nascido Vivo
5.
Rev. latinoam. enferm ; 23(2): 275-282, Feb-Apr/2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: lil-747164

RESUMO

Objective: to identify the characteristics and reasons reported by Brazilian students for school bullying. Method: this cross-sectional study uses data from an epidemiological survey (National Survey of School Health) conducted in 2012. A total of 109,104 9th grade students from private and public schools participated. Data were collected through a self-applied questionnaire and the analysis was performed using SPSS, version 20, Complex Samples Module. Results: the prevalence of bullying was 7.2%, most frequently affecting Afro-descendant or indigenous younger boys, whose mothers were characterized by low levels of education. In regard to the reasons/causes of bullying, 51.2% did not specify; the second highest frequency of victimization was related to body appearance (18.6%); followed by facial appearance (16.2%); race/color (6.8%); sexual orientation 2.9%; religion 2.5%; and region of origin 1.7%. The results are similar to those found in other sociocultural contexts. Conclusion: the problem belongs to the health field because it gathers aspects that determine the students' health-disease-care continuum. .


Objetivo: identificar as características e os motivos associados ao bullying escolar, por adolescentes brasileiros. Método: trata-se de uma investigação transversal, com dados provenientes de um inquérito epidemiológico (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar), realizado em 2012. Participaram do estudo 109.104 estudantes do 9º ano do ensino fundamental, de escolas públicas e privadas, localizadas em zonas urbanas ou rurais, de todo território brasileiro. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário autoaplicável e a análise foi realizada no software SPSS, versão 20, utilizando procedimentos do Complex Samples Module. Resultados: a prevalência de bullying identificada no estudo foi de 7,2%, sendo mais frequente no sexo masculino, em alunos mais jovens, de cor preta e indígena, e com mães sem nenhuma escolaridade. Dentre as causas/motivos do bullying, 51,2% não souberam especificar, e a segunda maior frequência de vitimização foi relacionada à aparência do corpo (18,6%), seguida da aparência do rosto (16,2%), raça/cor (6,8%), orientação sexual (2,9%), religião (2,5%) e região de origem (1,7%). Os resultados obtidos são semelhantes aos encontrados em outros contextos socioculturais. Conclusão: evidencia-se a problemática como pertencente ao domínio da área da saúde, uma vez que congrega determinantes para reflexão sobre o processo saúdedoença- cuidado dos escolares. .


Objetivo: identificar las características y los motivos asociados por adolescentes brasileños al bullying escolar. Método: se trata de una investigación transversal, con datos provenientes de una encuesta epidemiológica (Investigación Nacional de Salud del Escolar) realizada en 2012. Participaron del estudio 109.104 estudiantes del 9º año de la enseñanza fundamental, de escuelas públicas y privadas, localizadas en zonas urbanas o rurales, en todo el territorio brasileño. La recolección de datos ocurrió por medio de un cuestionario autoaplicable y el análisis fue realizado con el programa SPSS versión 20, utilizando procedimientos del Complex Samples Module. Resultados: la prevalencia de bullying identificada en el estudio fue de 7,2%, y fue más frecuente en el sexo masculino, en alumnos más jóvenes, de color negro e indígena, cuyas madres no tenían ninguna escolaridad. Entre las causas/motivos del bullying, 51,2% no supieron especificar, la segunda mayor frecuencia de victimización fue relacionada a la apariencia del cuerpo (18,6%), seguida de la apariencia del rostro (16,2%), raza/color (6,8%), orientación sexual 2,9%, religión 2,5%, región de origen 1,7%. Los resultados obtenidos son semejantes a los encontrados en otros contextos socioculturales. Conclusión: se evidenció la problemática como perteneciente al dominio del área de la salud, una vez que congrega determinantes para pensar el proceso salud-enfermedad-cuidado de los escolares. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Bullying , Serviços de Saúde Escolar , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
6.
Rev. bras. epidemiol ; 17(supl.1): 203-214, 2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-715736

RESUMO

OBJECTIVE: To describe the prevalence of alcohol consumption among Brazilian students and identify the sociodemographic factors associated alcohol consumption in the last 30 days. METHODS: Cross-sectional study with a cluster sample of 109,104 9th grade students in Brazilian public and private schools in 2012. The prevalence and 95% confidence intervals of the indicators of alcohol consumption were analyzed. RESULTS: Of the students analyzed, 50.3% (95%CI 49.0 - 51.6) experimented one dose of alcoholic beverages or more. The consumption of alcohol in the last 30 days was 26.1% (95%CI 24.5 - 27.7), and there was no difference in prevalence between students from public and private schools. Drunkenness episodes were reported by 21.8% (95%CI 21.1 - 22.5) of the students. The perception of students about the negative reaction of their family if they came home drunk occurred in 89,7% (95%CI 89,6 - 89,9) of cases, and 10% (95%CI 8.9 - 11.1) of them reported having problems with their families or friends because they had been drinking. Among adolescents aged less than 14 years old, the first alcoholic drink intake was predominantly at 12 to 13 years old. The most common way to get a drink was at parties, with friends, buying in them in supermarkets, stores or bars and at home. The consumption of alcohol in the last 30 days was less frequent among boys, increasing with age. CONCLUSION: The study demonstrates the extension of alcohol as a problem, making it important to advance in measures such as the improvement of protective legislation for children and adolescents and stricter enforcement in alcohol sales. .


OBJETIVO: Descrever a prevalência do consumo de álcool entre escolares brasileiros e verificar os fatores sociodemográficos associados ao consumo nos últimos 30 dias. METODOLOGIA: Estudo transversal com amostra de conglomerados de 109.104 estudantes do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas do Brasil em 2012. Foram analisadas as prevalências e intervalos de confiança de 95% de indicadores do consumo de álcool. RESULTADOS: Experimentaram uma dose ou mais de bebidas 50,3% (IC95% 49,0 - 51,6) dos escolares. O consumo de bebida alcoólica nos últimos 30 dias foi de 26,1% (IC95% 24,5 - 27,7), e alunos de escola privada e pública não diferiram nas prevalências. Episódios de embriaguez foram relatados por 21,8% (IC95% 21,1 - 22,5) dos alunos. A percepção dos escolares sobre a reação negativa de sua família caso eles chegassem em casa bêbados ocorreu em 89,7% (95%CI 89,6 - 89,9) dos casos; 10% (IC95% 8,9 - 11,1) dos estudantes relataram ter tido problemas com suas famílias ou amigos devido a bebida. Entre adolescentes com idade igual ou superior a 14 anos, a primeira dose de bebida alcoólica ocorreu de forma mais frequente entre 12 a 13 anos. As formas mais comuns de obter bebidas foram em festas, junto aos amigos, comprando no mercado, bar ou supermercado e em casa. O consumo de bebida alcoólica nos últimos 30 dias foi menos frequente entre meninos, aumentando com a idade. CONCLUSÃO: O estudo demonstra a extensão do problema do álcool, tornando-se importante avançar em ações como o aperfeiçoamento das medidas legislativas protetoras e maior rigor na fiscalização das vendas de bebidas para adolescentes. .


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Prevalência , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
7.
Rev. bras. epidemiol ; 17(supl.1): 92-105, 2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-715751

RESUMO

OBJECTIVE: To describe the victimization and bullying practice in Brazilian school children, according to data from the National Adolescent School-based Health Survey and to compare the surveys from 2009 and 2012. METHODS: This is a cross-sectional study with univariate and multivariate analyzes of the following variables: to have been treated badly by colleagues, to have been bullied and to have bullied other children. The following independent variables were analyzed: age, sex, race/color, type of school, maternal education. Prevalence rates were compared between the editions of 2009 and 2012 of the survey. RESULTS: Of all the adolescents analyzed, 27.5% have not been treated well by peers at school, with greater frequency among boys (OR = 1.50), at the age of 15 years (OR = 1.29) and 16 (OR = 1.41), public school students (OR = 2.08), black (OR = 1.18) and whose mothers had less education; 7.2% reported having been bullied, with a greater chance in younger students (13 years old), male (OR = 1.26), black (OR = 1.15) and indigenous (OR = 1.16) and whose mothers had less education; 20.8% reported to have bullied other children, with a greater chance for older students, at the age of 14 (OR = 1.08) and 15 years (OR = 1.18), male (OR = 1.87), black (OR = 1.14) and yellow (OR = 1.15), children of mothers with higher education, private school students. There was an increase of bullying in the Brazilian capitals, from 5.4 to 6.8%, between 2009 and 2012. DISCUSSION: The occurrence of bullying reveals that the Brazilian school context is also becoming a space of reproduction of violence, in which it is crucial to act intersectorally and to articulate social protection networks, aiming to face this issue. .


OBJETIVO: Descrever a vitimização e a prática de bullying em escolares brasileiros, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), e comparar a evolução entre as pesquisas de 2009 e 2012. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal com análises univariadas e multivariadas das variáveis: não ser bem tratado, sofrer bullying e praticar bullying. Como variáveis independentes, foram analisadas: idade, sexo, raça/cor, tipo de escola, escolaridade materna. Foram comparadas as prevalências entre as edições da PeNSE de 2009 e 2012. RESULTADOS: Não foram bem tratados pelos colegas na escola 27,5% dos adolescentes, tendo sido maior a frequência entre meninos (OR = 1,50) mais velhos, 15 anos (OR = 1,29) e 16 anos (OR = 1,41), alunos de escolas públicas (OR = 2,08), de raça/cor preta (OR = 1,18) e cujas mães tinham menor escolaridade. Relatam ter sofrido bullying 7,2%, tendo sido a maior chance em alunos mais jovens (13 anos) do sexo masculino (OR = 1,26), da raça/cor preta (OR = 1,15) e indígena (OR = 1,16) e cujas mães apresentaram menor escolaridade. A prática de bullying foi relatada por 20,8% e mostrou maior chance em alunos mais velhos, 14 anos (OR = 1,08) e 15 anos (OR = 1,18), do sexo masculino (OR = 1,87), raça/cor preta (OR = 1,14) e amarela (OR = 1,15), filhos de mães com maior escolaridade e alunos de escola privada. Ocorreu aumento de bullying nas capitais, passando de 5,4 para 6,8% entre 2009 e 2012. DISCUSSÃO: A ocorrência de bullying revela que o contexto escolar brasileiro também tem se tornado um espaço de reprodução da violência, sendo fundamental atuar de forma intersetorial e articulando redes de proteção social, visando seu enfrentamento. .


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Bullying/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Instituições Acadêmicas , Inquéritos e Questionários
8.
Rev. saúde pública ; 48(1): 52-62, 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-710604

RESUMO

OBJETIVO : Analisar a prevalência de consumo de álcool entre escolares adolescentes e identificar fatores individuais e contextuais associados. MÉTODOS : Estudo baseado em dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), com amostra de 59.699 escolares do 9º ano, residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, em 2009. A associação entre consumo regular de álcool e as variáveis explicativas independentes foi medida utilizando-se o teste Qui-quadrado de Pearson com nível de significância de 0,05. As variáveis explicativas foram classificadas em quatro categorias (sociodemográficas, contexto escolar e familiar, fatores de risco e fatores de proteção). As análises multivariadas foram feitas por categoria, ajustadas por idade e sexo. As variáveis com p ≤ 0,10 foram inseridas no modelo final de análise multivariada. RESULTADOS : O maior consumo de álcool nos últimos 30 dias esteve independentemente associado a escolares: com 15 anos (OR = 1,46) ou mais, do sexo feminino (OR = 1,72), de cor branca, filhos de mães com maior escolaridade, que estudam em escola privada, que experimentaram tabaco (OR = 1,72) e drogas (OR = 1,81), que têm consumo regular de tabaco (OR = 2,16) e que já tiveram relação sexual (OR = 2,37). Os fatores relativos à família foram: faltar às aulas sem o conhecimento dos pais (OR = 1,49), pais não saberem o que escolares fazem no tempo livre (OR = 1,34), fazer menor número de refeições com os pais (OR = 1,22), relato de que os pais não se importariam se chegassem bêbados em casa (OR = 3,05), ou se importariam pouco (OR = 3,39), e ter sofrido violência doméstica (OR = 1,36). CONCLUSÕES : Os resultados confirmam a importância de considerar o álcool na adolescência como um fenômeno complexo, ...


OBJETIVO : Analizar la prevalencia de consumo de alcohol entre escolares adolescentes e identificar factores individuales y contextuales asociados. MÉTODOS : Estudio basado en datos de la Investigación Nacional de Salud Escolar (PeNSE), con muestra de 59.699 escolares del 9° (noveno) año, residentes en las capitales brasileñas y en el Distrito Federal, en 2009.La asociación entre consumo regular de alcohol y las variables explicativas independientes fue medida utilizándose la prueba de Chi-cuadrado de Pearson con nivel de significancia de 0,05. Las variables explicativas fueron clasificadas en cuatro categorías (sociodemográficas, contexto escolar y familiar, factores de riesgo y factores de protección). Los análisis multivariados fueron realizados por categoría, ajustados por edad y sexo. Las variables con p< 0,10 fueron insertadas en el modelo final de análisis multivariado. RESULTADOS : El mayor consumo de alcohol en los últimos 30 días estuvo independientemente asociado a escolares: con 15 años (OR= 1,46) o más, del sexo femenino (OR= 1,72), de color blanco, hijos de madres con mayor escolaridad, que estudian en escuela privada, que probaron el tabaco (OR= 1,72) y drogas (OR= 1,81), que tienen consumo regular de tabaco (OR= 2,16) y que ya tuvieron relación sexual (OR= 2,37). Los factores relativos a la familia fueron: faltar a las aulas sin el conocimiento de los padres (OR= 1,49), padres no saber lo que los escolares hacen en su tiempo libre (OR= 1,34), hacer menor número de comidas con los padres (OR= 3,05), o se importarían poco (OR= 3,39), y haber sufrido violencia doméstica (OR= 1,36). CONCLUSIONES : Los resultados confirman la importancia de considerar el alcohol en la adolescencia como un fenómeno complejo, multifactorial y socialmente determinado. .


OBJECTIVE : To describe the prevalence of alcohol consumption among adolescent school students and identify its individual and contextual associated factors. METHODS : The present research used data from the 2009 National School Health Survey (PeNSE), which included a sample of 59,699 9th grade students in Brazilian capitals and the Federal District. The association between regular alcohol consumption and independent explanatory variables was measured by means of the Pearson’s Chi-square test, with a 0.05 significance level. The explanatory variables were divided into four groups based on affinity (sociodemographic; school and family context; risk factors; and protection factors). A multivariate analysis was carried out for each group, always adjusting for age and sex. Variables with p < 0.10 were used in the final multivariate analysis model. RESULTS : The highest alcohol consumption in the preceding 30 days was independently associated with pupils aged 15 years (OR = 1.46) and over, female (OR = 1.72), white, children of mothers with higher education, studying in private school, students who had tried smoking (OR = 1.72) and drug use (OR = 1.81), with regular tobacco consumption (OR = 2.16) and those who have had sexual intercourse (OR = 2.37). The factors related to family were skipping school without parental knowledge (OR = 1.49), parents not knowing what children do in their free time (OR = 1.34), having fewer meals with their parents (OR = 1.22), reporting that parents do not care (OR = 3.05), or care little (OR = 3.39) if they go home drunk, and having suffered domestic violence (OR = 1.36). CONCLUSIONS : The results reinforce the importance of viewing alcohol consumption among adolescents as a complex, multifactorial and socially determined phenomenon. .


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Estudantes/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Relações Pais-Filho , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Fumar/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , População Urbana
9.
Rev. bras. epidemiol ; 14(supl.1): 136-146, set. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-602277

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a prevalência do consumo de álcool e outras drogas entre estudantes adolescentes. MÉTODO: Estudo transversal com amostra de conglomerados de 60.973 estudantes do nono ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, em 2009. Foram analisadas as prevalências e os intervalos de confiança de 95 por cento (IC95 por cento) do consumo de álcool e drogas. RESULTADOS: Para o conjunto dos alunos entrevistados, identificou-se o seguinte: experimentação de bebida alcoólica (71,4 por cento; IC95 por cento 70,8-72,0); consumo regular de álcool (27,3 por cento; IC95 por cento 26,7-28,0); embriaguez na vida (22,1 por cento; IC95 por cento 21,6-22,7); preocupação da família se chegasse bêbado em casa (93,8 por cento; IC95 por cento 93,3-94,2); problemas com uso de álcool (9,0 por cento; IC95 por cento 8,6-9,4) e experimentação de outras drogas (8,7 por cento; IC95 por cento 8,3-9,1). CONCLUSÃO: O estudo demonstra a extensão do problema do uso de álcool e drogas entre adolescentes brasileiros, destacando a facilidade com que os jovens entrevistados tiveram acesso ao álcool em festas, bares, lojas e até em suas próprias casas.


OBJECTIVE: To describe the prevalence of alcohol and other drugs consumption, among adolescent students. METHODS: A cross-sectional study with conglomerate samples of 60,973 students at freshman year high school in public and private schools in capitals and the Federal District in Brazil, in 2009. The 95 percent confidence interval and the prevalence of alcohol and drug consumption were analyzed. RESULTS: For the set of surveyed students, the following were identified: experimenting alcoholic beverages (71.4 percent; 95 percentCI 70.8-72.0); regular alcoholic beverage consumption (27.3 percent; 95 percentCI 26.7-28.0); drunkenness in lifetime (22.1 percent; 95 percentCI 21.6-22.7); family is worried when the student gets home drunk (93.8 percent; 95 percentCI 93.3-94.2); problems with alcohol use (9.0 percent; 95 percentCI 8.6-9.4); consumption of other drugs (8.7 percent; 95 percentCI 8.3-9.1). CONCLUSION: This study shows the extension of the alcohol and drugs problem among Brazilian adolescents, with special emphasis on the easy access of students to alcoholic beverages at parties, bars, stores, and at home.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Prevalência
10.
Rev. bras. epidemiol ; 14(supl.1): 147-156, set. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-602278

RESUMO

O objetivo deste estudo foi descrever as situações relacionadas à saúde sexual dos adolescentes, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Trata-se de um estudo transversal, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde, que envolveu 60.973 escolares e 1.453 escolas públicas e privadas. A análise dos dados aponta que 30,5 por cento (IC95 por cento 29,9-31,2) dos adolescentes já tiveram relação sexual alguma vez na vida, sendo mais frequente em meninos (43,7 por cento; IC95 por cento 42,7-44,7) do que em meninas (18,7 por cento; IC95 por cento 18,0-19,4), naqueles que estudam em escola pública (33,1 por cento; IC95 por cento 32,4-33,9), com idade acima de 15 anos (47,3 por cento; IC95 por cento 45,7-48,9) e aos 16 anos (63,5 por cento; IC95 por cento 61,5-65,4). A idade de iniciação sexual foi precoce e 40,1 por cento dos adolescentes (IC95 por cento 38,8-41,4) relataram ter tido um único parceiro na vida. O uso do preservativo na ultima relação sexual foi elevado tanto para proteção (75,9 por cento; IC95 por cento 74,8-76,9), como também para método contraceptivo na última relação sexual (74,7 por cento; IC95 por cento 73,6-75,7). Torna-se necessário enfatizar ações de promoção à saúde sexual voltadas aos adolescentes, visando minimizar vulnerabilidades.


The objective of this study was to describe situations related to sexual health of adolescents, according to the National Survey of School Health (PeNSE). It is a cross-sectional study performed by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), in partnership with the Ministry of Health that involved 60,973 students and 1,453 public and private schools. Data analysis points out that 30.5 percent (95 percentCI 29.9-31.2) of the adolescents had already had sexual relations sometime in their lives, being more frequent for males (43.7 percent; 95 percentCI 42.7-44.7) than females (18.7 percent; 95 percentCI 18.0-19.4), especially those who go to public schools (33.1 percent; 95 percentCI 32.4-33.9), aged 15 years or older (47.3 percent; 95 percentCI 45.7-48.9) and 16 years (63.5 percent; 95 percentCI 61,5-65.4). The sexual initiation age was early and 40.1 percent (95 percentCI 38.8-41.4) reported having had only one partner in life. The use of condoms in the last sexual relation was high both for protective (75.9 percent; CI95 percent 74.8-76.9) and contraceptive methods (74.7 percent; 95 percentCI 73.6-75.7). It is necessary to emphasize actions for promoting sexual health towards adolescents in order to minimize vulnerabilities.


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Comportamento Sexual , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
11.
Rev. bras. epidemiol ; 14(supl.1): 166-177, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-602280

RESUMO

O estudo avalia a associação entre o consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e drogas ilícitas e os fatores de proteção familiar. Foram analisados dados referentes da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), em uma amostra de 60.973 escolares do nono ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas das 26 capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal. A maioria dos adolescentes vive com o pai e a mãe e cerca de um terço reside em lares apenas com a presença da mãe. Metade dos pais ou responsáveis sabe o que os adolescentes fazem no tempo livre. Residir com ambos os pais tem efeito protetor nos hábitos de fumar, beber e usar drogas. Além disto, a supervisão familiar também é importante na prevenção destes hábitos. Práticas como fazer pelo menos uma refeição com pais ou responsáveis, na maioria dos dias da semana, e o fato de os pais ou responsáveis saberem o que os adolescentes fazem no tempo livre nos últimos 30 dias tem efeito protetor. Os alunos que faltam às aulas sem avisar aos pais têm maior chance de fumar, beber e experimentar drogas. O papel da família é essencial na prevenção de riscos, tais como: tabaco, álcool e drogas e na promoção à saúde dos adolescentes.


This study evaluates the relation between the use of tobacco, alcoholic beverages and illicit drugs and family protective factors. Data from the National School Health Survey (PeNSE) were analyzed in a sample of 60,973 students at the freshman year of high school, from public and private schools of Brazilian state capitals. Most adolescents lived with both their parents and about a third lived in households only with their mothers. Half the parents or responsible parties are aware of what adolescents do in their free time. Living with both parents is a protective factor for smoking, drinking, and drug use. Family supervision is also important for the prevention of such behavior. Sharing a meal with parents or responsible parties most days of the week and the fact that the parents know what the adolescents have done in their free time in the past 30 days are also protective factors. Students that miss classes without telling their parents have higher chances of using tobacco, alcohol, and drugs. The family plays an essential role to prevent tobacco, alcohol, and drug use, and to promote health among teenagers.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Consumo de Bebidas Alcoólicas/prevenção & controle , Características da Família , Relações Familiares , Fumar/prevenção & controle , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/prevenção & controle , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 15(supl.2): 3043-3052, out. 2010. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-562847

RESUMO

Os acidentes de transporte terrestre (ATT) causam expressivo número de mortes e hospitalizações entre jovens no mundo, sendo no Brasil responsável por 17,1 por cento dos óbitos entre 10 e 14 anos. Este artigo apresenta resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), inquérito realizado em uma amostra probabilística de escolares do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das capitais brasileiras, em 2009. Foram estimadas as prevalências (e IC95 por cento) das situações de risco para acidentes de transporte. Os 60.973 entrevistados indicam que (nos últimos trinta dias): 26,3 por cento (IC95 por cento 25,5 por cento-27,0 por cento) referiram nunca ter usado cinto de segurança; 18,5 por cento (IC95 por cento 18,0 por cento-19,1 por cento) dos menores de 18 anos referiram ter dirigido veículo motorizado (>1 vez); 18,7 por cento (IC95 por cento 18,1 por cento-19,2 por cento) referiram ter sido transportados em veículo conduzido por alguém que consumiu bebida alcoólica (>1 vez) e 35 por cento (IC95 por cento 33,8 por cento-36,2 por cento) referiram não ter usado capacete pelo menos uma vez quando andava de motocicleta. Os resultados estão de acordo com as elevadas taxas de morbimortalidade de jovens no país por ATT, o que reforça a importância de ações educativas para adolescentes e a necessidade de ações intersetoriais integradas, além de legislação específica e fiscalização rigorosa.


Road traffic injuries are the cause of an expressive number of deaths and hospitalizations among young people in the world. In Brazil, it is responsible for 17.1 percent of all deaths among adolescents aged 10 to 14 years. This article presents the results of the National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE), using a probabilistic sample of students in the 9th grade of high schools (public and private) of the Brazilian capitals in 2009. The prevalence (and 95 percentCI) of risk factors for road traffic injury among adolescents were estimated. Main results from the 60,973 interviews were: in the last 30 days, 26.3 percent (25.5 percent to 27.0 percent 95 percentCI) reported no use of seat-belts while riding in a moving vehicle; 18.5 percent (18.0 percent to 19.1 percent 95 percentCI) of youths younger than 18 years reported driving a motor vehicle (> once); 18.7 percent (18.1 percent a 19.2 percent 95 percentCI) reported a history of being driven by a driver who had been drinking (> once); and 35.0 percent (33.8 percent to 36.2 percent 95 percentCI) reported no use of helmets while riding a motorcycle (> once). The results are in accordance with the high rates of morbidity and mortality from traffic injury among youths, reinforcing the need of integrated intersectoral actions, specific legal measures and strict control.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Acidentes de Trânsito/estatística & dados numéricos , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos , Fatores de Risco
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 15(supl.2): 3053-3063, out. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-562848

RESUMO

Este artigo apresenta os principais resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Aplicou-se questionário em uma amostra de conglomerados de 60.973 estudantes do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, entre março e junho de 2009. Analisam-se prevalências e intervalos de confiança de 95 por cento (IC95 por cento) das situações de violência envolvendo adolescentes. Foram identificadas as seguintes situações: insegurança no trajeto casa-escola (6,4 por cento; IC95 por cento: 6,1 por cento-6,8 por cento) e na escola (5,5 por cento; IC95 por cento: 5,2 por cento-5,8 por cento); envolvimento em brigas com agressão física (12,9 por cento; IC95 por cento: 12,4 por cento-13,4 por cento), com arma branca (6,1 por cento; IC95 por cento: 5,7 por cento-6,4 por cento) ou arma de fogo (4,0 por cento; IC95 por cento: 3,7 por cento-4,3 por cento); agressão física por familiar (9,5 por cento; IC95 por cento: 9,1 por cento-9,9 por cento). As situações de violência foram mais prevalentes entre estudantes do sexo masculino. Houve grande variação segundo as cidades estudadas. Os adolescentes estão expostos a diferentes manifestações de violência nas instituições que supostamente deveriam garantir sua proteção e desenvolvimento saudável e seguro - a escola e o lar. Esses resultados visam apoiar medidas de promoção à saúde e prevenção desses fatores de risco.


This article presents the main results of the National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE). A questionnaire was applied to a sample of 60,973 students of the 9th year of Junior high school in public and private schools of the Brazilian state capitals and the Federal District, between March and June 2009. The prevalence and confidence interval of 95 percent (CI 95 percent) of the violence situations involving adolescents were analyzed. The following situations were identified: lack of safety on the way home-school (6.4 percent; CI95 percent: 6.1 percent-6.8 percent) and at school (5.5 percent; CI95 percent: 5.2 percent-5.8 percent); involving fights with physical aggression (12.9 percent; CI95 percent: 12.4 percent-13.4 percent), with knife (6.1 percent; CI95 percent: 5.7 percent-6.4 percent) or fire arm (4.0 percent; CI95 percent: 3.7 percent-4.3 percent); physical aggression by family member (9.5 percent; CI95 percent: 9.1 percent-9.9 percent). Violence situations were more prevalent among male students. There were great variations among the cities studied. Adolescents are exposed to different violence manifestations in the institutions that supposedly must assure their protection and healthy development: school and the home. These results aim to support health promotion measures and prevention of these risk factors.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Violência/estatística & dados numéricos , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos , Fatores de Risco
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 15(supl.2): 3065-3076, out. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-562849

RESUMO

O objetivo deste estudo é identificar e descrever a ocorrência do bullying, episódios de humilhação ou provocação perpetrados pelos colegas da escola, entre estudantes do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das 26 capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal. Trata-se de estudo transversal feito com 60.973 escolares de 1.453 escolas públicas e privadas. A análise dos dados aponta que 5,4 por cento (IC95 por cento: 5,1 por cento-5,7 por cento) dos estudantes relataram ter sofrido bullying quase sempre ou sempre nos últimos 30 dias; 25,4 por cento (IC95 por cento: 24,8 por cento-26,0 por cento) foram raramente ou às vezes vítimas de bullying e 69,2 por cento (IC95 por cento: 68,5 por cento-69,8 por cento) não sentiram nenhuma humilhação ou provocação (bullying). A capital com maior frequência de foi Belo Horizonte-MG (6,9 por cento; IC95 por cento: 5,9 por cento-7,9) e a menor foi Palmas-TO (3,5 por cento; IC95 por cento: 2,6 por cento-4,5 por cento). Meninos relatam mais bullying (6,0 por cento; IC95 por cento: 5,5 por cento-6,5 por cento) do que meninas (4,8 por cento; IC95 por cento: 4,4 por cento-5,3 por cento). Não houve diferença entre escolas públicas (5,5 por cento; IC95 por cento: 5,1 por cento-5,8 por cento) e privadas (5,2 por cento; IC95 por cento: 4,6 por cento-5,8 por cento), exceto em Aracaju-SE, onde foi registrada maior ocorrência de bullying em escolas privadas. Os dados mostram urgente necessidade de ações intersetoriais a partir de políticas e práticas educativas que efetivem redução e prevenção da ocorrência do bullying nas escolas.


The aim of this study is to identify and describe the occurrence of bullying among students in the 9th year (8th grade) from public and private schools from 26 Brazilian state capitals and the Federal District. It is a cross-sectional study involving 60,973 students and 1,453 public and private schools. Data analysis indicates that 5.4 percent (IC95 percent: 5.1 percent-5.7 percent) of students reported having suffered bullying almost always or always in the last 30 days, 25.4 percent (IC95 percent: 24.8 percent-26.0 percent) were rarely or sometimes the victim of bullying and 69.2 percent (IC95 percent: 68.5 percent-69.8 percent) of students felt no humiliation or provocation at school. The capital with higher frequency of bullying was Belo Horizonte (6.9 percent; IC95 percent: 5,9 percent-7,9 percent), Minas Gerais, and the lowest was Palmas (3.5 percent; IC95 percent: 2.6 percent-4.5 percent), Tocantins. Boys reported more bullying (6,0 percent; IC95 percent: 5.5 percent-6.5 percent) compared with girls (4,8 percent; IC95 percent: 4.4 percent-5.3 percent). There was no difference between public schools 5.5 percent (IC95 percent: 5.1 percent-5.8 percent) and private (5.2 percent) (IC95 percent: 4.6 percent-5.8 percent), except in Aracaju, Sergipe, that show more bullying in private schools. The findings indicate an urgent need for intersectoral action from educational policies and practices that enforce the reduction and prevention of the occurrence of bullying in schools in Brazil.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Bullying , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Instituições Acadêmicas , Violência/estatística & dados numéricos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA